Grafite

 Projetos para uma possível ocupação dos muros da escola com grafite e estêncil

Com o retorno presencial escola, recebemos a sugestão de pensar projetos para grafitar os muros da escola, que possivelmente poderia ser contemplado com recursos da secretaria municipal de cultura inserido em uma proposta de revitalização da cidade. No entanto, promessas políticas nem sempre são concretizadas, principalmente na área da cultura e da educação. De qualquer forma, nossos sonhos continuam vivos e mesmo que em um plano virtual, seguem resistindo e se concretizado.

A seguir algumas artes e depoimentos dos autores sobre o processo criativo e impressões sobre o ano letivo:

Anônimo1. Eu escolhi o grafite porque é um tipo de manifestação artística, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na Cidade e também uma forma de expressão. Esse ano letivo pra mim foi tranquilo agradável e divertido, já o retorno presencial foi ótimo consegui fazer novas amizades.

Alysson Fernandes de Matos -  O meu trabalho do grafite foi bem interessante, porque eu gostei do resultado. Eu escolhi esse trabalho porque eu achei divertido, que faz a gente ter mais interesse pela arte. Quando eu comecei a estudar em casa eu tive algumas dificuldades, mas no final deu tudo certo. Quando eu voltei a estudar presencial, eu achei muito melhor, porque presencial a gente aprende muito mais que em casa. 

Aylon de Lima - Eu escolhi comentar sobre o grafite porque é um estilo de desenho que eu gosto, além de ser ao ar livre ou em casa. Mas o principal é ao ar livre. Também gostei de fazer em aula, mas pintar com tinta, ficou mais ou menos. Eu acho que ficaria melhor na parede mesmo.

Começar de novo na escola foi um desafio: acordar cedo. É ruim nós termos que fazer um esforço, mas era melhor do que online, porque é muito ruim, na aula tem professor para ajudar e tirar dúvidas.

Carlos Eduardo Blauth Petry - Bom, eu escolhi o grafite, pois ele retrata bem a ideia do presente e de expressar seus sentimentos, suas ideias. Eu também escolhi por conta da frase que eu escrevi, que relata a realidade: "o mundo está muito atrasado de tanto se modernizar"; A pandemia veio para comprovar isso (na minha opinião). Deveríamos ajudar o próximo e não só pensar no nosso próprio ego; A vida, as pessoas, o mundo, estão se acabando aos poucos e se não pararmos, vamos deixar o pior mundo para as gerações seguintes. Essa é a minha visão do mundo atual e sobre o que eu achei da pandemia. Sobre o ano letivo, no ensino híbrido, eu tive mais dificuldade, porém com o retorno presencial passei a compreender melhor, já que os professores estavam ali para nos auxiliar.

Gabrieli Barreto - Sobre o trabalho de grafite eu achei uma escolha de trabalho muito interessante: saber que existe pessoas que fazer desenhos absurdos de legal. É incrível ver em muros, prédios, escolas, pois é algo diferente, que nos motiva. Eu escolhi praticamente um gavião, mas que ficou parecendo uma fênix pela cor kkkkkk. Foi legal de desenvolver pois nem eu sabia que eu conseguiria desenhar um pássaro. O meu ano letivo foi mais ou menos, pois em casa era bom, mas eu não aprendia e não tinha aquela alegria de ver os amigos e de conversar. O retorno presencial foi praticamente a melhor parte do ano letivo mesmo que de uma preguiça de vir kkkk. Mas só de você estar aprendendo, conseguindo entender as matérias, já é gratificante demais.

Larissa Vebber Vieira - Eu escolhi essa arte para apresentar pois além de ter sido minha favorita na hora da produção, saiu como eu realmente imaginava. O processo do desenho foi divertido com várias cores, cada mistura de tinta dava um novo significado ao desenho, fazendo assim essa explosão de cores. Esse ano foi um ano bom para mim, pois voltei para escola e assim pude ver que nada substitui um professor em sala de aula. Cuidei mais de mim e aproveitei muito ao lado de quem eu amo. Foi um ano de muitas aventuras, risadas, choros e muita paz no coração! 

Lisiana Padilha Boeira - UM GRITO NO VAZIO. Sempre gostei de fazer desenhos realistas e desenvolver esta arte foi um desafio a minha capacidade, uma nova evolução. O processo envolveu muita concentração e foco. O escolhido foi esse por ter chamado minha atenção e por ele fazer parte da minha realidade: a de expressar meus sentimentos através da arte. Falando sobre o confinamento, minha vida foi complicada, assim como a de todos, mas dentre os fatores, tenho muito a agradecer pela minha saúde e a de quem eu quero bem. O ensino híbrido teve seus desafios; e sobre ele, aprendemos que nada substitui um professor em sala de aula. 

Vitor Rodrigues Silveira - Escolhi o trabalho do "Grafite", pois através dele podemos expressar sentimentos e emoções, sobre o ano letivo, tive dificuldade para entender os trabalhos, com o retorno presencial compreendi melhor os trabalhos e consegui me esforçar mais, espero que no próximo ano já possamos estar trabalhando melhor o conteúdo sem a covid-19.

Vitória Rodrigues Silveira - Escolhi o trabalho do grafite, porque gostei muito do processo da arte, foi possível expressar o que estava sentindo durante o trabalho. Sobre o ano letivo, tive algumas dificuldades na compreensão dos trabalhos durante a pandemia, no retorno presencial consegui entender melhor o conteúdo.

Wanessa Zanardi - Arte no muro! Escolhi esse trabalho porque achei o mais bonito e criativo que fiz, gostei da junção de desenhos e frases. para criar pensei na natureza, alfabeto, frase, coisas que eu colocaria em um muro de uma escola. O ensino híbrido para mim não foi fácil, não consegui quase aprender, mesmo tentando, a volta presencial foi muito esperada, aprendo muito mais fácil e consigo me dedicar muito melhor para as coisas passadas em sala.

Kauan Gabriel Costa da Silva                                                                                                                  

O meu trabalho foi inspirado no playstation uma das ou se não, a maior empresa de video game [consoles] do mundo. Meu trabalho simboliza os 4 botões principais do controle, sem eles não é possível jogar e sem playstation não existe nenhum console e nem controle e nem nada. Durante a pandemia eu não temia nada, mas eu me cuidava, é claro. Entretanto, eu não sou o mesmo desde então. Eu tenho um objetivo: ir para o Japão. Quero conhecer este lugar e provar para as pessoas que falam mal dele, que estão erradas. Ultimamente me sinto meio vazio. Isso é a necessidade de ter uma religião, mas eu acredito que o Japão seja minha luz pra encher meu cosmo do coração.

Felipe A. Matos

De modo geral escolhi o tema Grafite pois curti muito esse tema, já que trabalha com uma estilo de artes pop que está ligada ao Hip-Hop, um tema musical que escuto às vezes. O Grafite também é um tipo de manifestação artística e se não me engano começou em Nova Iorque por volta de 1970. O Grafite é um tipo de linguagem “de rua” porque os artistas literalmente vão Grafitar as ruas em espaços públicos e normalmente eles usam tinta spray para fazer isso. Para ser sincero, eu gostaria de praticar esse tipo de arte nas ruas e é essa a motivação por estar escrevendo este texto, e não só por isso mas também é que o Brasil usa muito esse tipo de arte. Mas não dá pra dizer que todas as grafitagens feitas pela cidade sejam legalizadas, pois há a pichação que é um caminho semelhante ao Grafite mas normalmente não possui uma permissão pra fazer e acaba sendo considerado um ato de vandalismo

Agora direi um pouco do ano. Bom começaremos pelo ensino hiíbrido, na sinceridade achei legal em certas matérias como em artes pois em casa dava pra pensar mais sobre o desenho a ser feito, mas tem matérias o ensino híbrido dificultou o aprendizado, matemática por exemplo, tive muitas dificuldades em alguns cálculos que foram apresentados por vídeo chamada e não consegui entender muito bem.

Camila Moura -  Eu escolhi esse trabalho porque eu achei um processo legal . O tema é sobre flores, a técnica que eu usei foi o estêncil, teve recorte e pintura. O meu ano foi muito diferente, difícil. No retorno presencial eu fiquei feliz por reencontrar meus amigos e professores, e foi um pouco mais fácil de compreender as matérias .

Erick Soares Cardoso -  etêncil de maçã. Minha motivação para escolha desse trabalho foi a forma como foi feita. A técnica do estêncil para a realização dessa atividade, do desenho da figura, do recorte à pintura. Esse ano, apesar da pandemia foi um ano bom. Tivemos algumas aulas online que ajudaram bastante, com as explicações e exemplos que recebíamos na plataforma. Desenvolvemos a nossa criatividade com várias maneiras de fazer um desenho, como o estêncil e pop a arte. A história de como foi criado e os desafios que recebemos ao longo do ano para melhorar cada vez mais o nosso desenho e criatividade.

Paola Zanon - A técnica usada para fazer foi o estêncil. Essa técnica é muito usada para aplicar um desenho ou ilustração em superfícies diferentes, como papel, tecido, parede e por aí vai. Essas formas ganham vida por meio da aplicação da tinta, por meio de corte ou perfuração em papel ou acetato.

A escolha do desenho foi aleatória, achei no Google, gostei e fiz. Sobre o processo, achei interessante, deu um pouco de trabalho na hora de pintar e recortar mas no final acho que valeu a pena. Fiz em na aula presencial, então tive a ajuda de alguns amigos e da professora nas partes em que tive dificuldade. Mas por falta de atenção, na hora de pintar o molde saiu do lugar, por isso borrou as laterias do desenho.

Créditos da Capa do Blog:

Desenho com autoria do estudante Marlon Beltrame Sarmento, inicialmente concebido para o projeto de grafite nos muros da escola.